14 de fevereiro de 2014

Como saio desse labirinto de sofrimento?

Se o labirinto é a vida, a única forma de sair dele é a morte. E isso me deixa muito triste. Faz-me pensar que viver nesse mundo é apenas um teste para saber quem merece viver em mundo melhor que esse. Então continuo caminhando nesta trilha de muralhas e curvas sem fim, sem saber o que me espera a cada passo,
podem ser espinhos ou flores, coelhos ou dragões. Seja o que encontrar você precisa lutar e precisa vencer, você não tem outra escolha. Ou mata ou morre. Mata e junto morre um pouco de si mesmo. Não existe mapa, não existem conselhos, não vejo ninguém. Sofro nessa caminhada e estou sempre sozinha. Olho aquele objeto que costumava que fazer sentir segura. Mais não agora. Não nesse labirinto de sofrimento. Aqui você entra sozinho e se sobreviver, também sairá sozinho. A vitória ou a derrota é apenas sua, você é o único que vai sofrer as consequências de suas lutas e escolhas. Mais lembre: ninguém vai te ajudar, ninguém vai torcer por você, ninguém vai ter dó. Você até pode desistir do labirinto no meio do caminho, mais essa escolha é uma estrada sem volta e sem sucesso.

Texto inspirado na leitura do livro: Quem é você Alaska, de John Green.

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